sábado, 27 de setembro de 2008

Da série Ctrl + alguma coisa

O outro post foi em homenagem ao Ctrl+Z, mas esse é especialmente para o Ctrl+F (se o seu windows é em português, Ctrl+L).
Perdi a capinha do celular..Deve estar perdida no meio da bagunça do meu quarto, em algum lugar. Na hora pensei...Ctrl+F ia ser perfeito!!
Imagina você procurar qualquer coisa em um ambiente pré-definido por você. Procurar coisas...Ctrl+F: chaves; Ctrl+F: brinco (sou mestre em perder brincos..); Ctrl+F: xuxinha de cabelo (as mulheres vão me entender). E você poderia procurar pessoas também...Ctrl+F: Osama Bin Laden (será que seria uma boa?? haha); Ctrl+F: namorado bonito, rico e fiel (hahaha, essa foi ótima); Ctrl+F: Mario Covas (quem disse que não pode buscar em outras dimensões?).
O infinito é o limite! hehe. O que você ia procurar?

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CTRL+Z

Sempre quis escrever sobre o CTRL+Z. É impressionante como alguns comandos do windows simplesmente passam a fazer parte da sua vida...Hoje senti mais uma vez a vontade de dar um Ctrl+Z. Sou adepta dos rascunhos antes de escrever, mas na hora da prova, infelizmente não dá. Primeiro porque você não tem tempo mesmo e, segundo, porque nessa altura da vida você fica louco pra ir embora o mais rápido possível pra tomar uma cerveja ou fazer sei lá o quê. O fato é que tinha pouco espaço na folha, eu estava escrevendo a caneta e minha mão estava cansando (aliás, você já percebeu o quanto a sua mão ficou preguiçosa e o quanto a sua letra ficou feia com o advento do computador?). Queria dar um Ctrl+Z ali. Saí da sala comentando com um amigo sobre a minha angústia...e ele, conscientemente, repetiu o quase clichê "mas você não pode dar um ctrl+z na sua vida". Sei disso. Nem queria. Mas pensando bem, acho que seria legar você ter direito a um Ctrl+z por dia. Um só. Ilimitados Ctrl+z iam nos levar ao batismo... Ou à concepção!! Rá!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A vida com ela é

Hoje fui ao Poupa-Tempo. Sim, aquele onde você pode virar outro cidadão, se quiser. Fui lá fazer a minha segunda-via do RG que perdi na minha viagem para Parauapebas há uns meses atrás e agora tinha que arrumar um xerox do maldito documento pra poder mudar de emprego. Fiquei lá exatamente 2h. Entre fila de check, fila de banco, fila de senha e fila de efetivamente marcar os dedinhos, levei umas 2 horas. Desde a primeira fila estive observando...o movimento, o tipo de pessoas, etc. O povão brasileiro é uma figura à parte...Não é preconceito nenhum, porque de alguma forma já fiz parte desse "mundo"..aliás, realmente é outro mundo..e é engraçado que, quanto mais dinheiro você tem, mais a outro mundo você pertence. O engraçado é dar-se conta disso no fim do dia. Enfim. Na primeira fila, presenciei cenas bizarras: o maridão passando a mão nas costas da mulher...tipo coçando, sabe? ali..no pneuzinho...outras pessoas olhando..e ele se sentindo o "dono da muié". Ainda na fila do banco, o malandro que olhava pra toda mulher mais ou menos que cruzava a fila. Olhada de cima-embaixo...a famosa comida com os olhos. Em algum momento, me peguei discutindo a eficiência da fila com os que estavam em volta. Realmente, comparada com as filas dos bancos em dia de pagamento, 50 min para uma fila de 60 pessoas, era uma fila veloz. Fora a nêga que estava atrás de mim - daquelas que escoram na primeira parede que vêem, do estilo vagabona mesmo - que me deu umas 3 encostadas nas costas e 1 na bunda a cada passo que eu dava. É impressionante como pobre é mal-educado. Eu olhava pra trás e a nêga não se tocava...Custa manter 15cm de distância?? Quase que falei pra ela que não adiantava, que ela não ia chegar mais rápido por conta daquilo...Mas não falei nada. Sou educada e ia acabar batendo-boca com a filhota. Comecei a reparar se todas as pessoas grudavam no da frente...realmente o povão gosta de se encostar, por mais suado, cansado, mal-cheiroso que possam parecer. Fui pra fila dos dedinhos (a que você finalmente marca os dedinhos pro RG - olha o mundo de gente na foto do post!). Procurei o banco mais vazio, claro...pra evitar tudo o que eu já tinha passado até então..haha. Mas presenciei outro caso com o colega do banco da frente. A outra nêga gordinha (nem vou entrar no mérito da descrição) chega com o marido e quer sentar-se ao lado dele no lugar de 1 pessoa...E senta! O moço do lado, bem aparentado, camiseta de personal trainner da Reebock, olha pra ela com aquela cara "não cabe minha senhora". E ela senta entre o moço e o marido, toda sorridente, literalmente gruda nele e ainda dá uma ajeitada, querendo encostar as costas no banco (afinal, é um direito dela ter espaço para sentar!! haha). O moço, educado, olhou mais uma vez, deu uma afstadinha (mais por incômodo que qualquer outra coisa). E ela continuou se ajeitando, toda sorrisos, falando alto com o marido e encostando o braço gordinho no moço do lado...Eu não pude deixar de rir! Cenas de "A vida como ela é". Não pude deixar de rir. Ôooo povinho mal-educado! Simplesmente não percebem! Faz parte do dia-a-dia...
Convido vocês a perderem o RG ou a pagarem seu carnê das Casas Bahia no Bradescão no início do mês . Essa é que é a real.

f(H) = xINT - yBEL

DEFINITIVAMENTE beleza não é tudo nessa vida...Faz duas semanas que eu tenho a prova viva disso. Não vou discorrer muito sobre o assunto...mas um homem pode ser uma desgraça de feio...se ele for inteligente, muito inteligente, já é suficiente.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Da série "Um sorriso muda tudo"

Sempre acreditei que a formação da personalidade de um ser humano começa na barriga de sua mãe. E isso já é comprovado cientificamente. Uma boa gestação ou não impactam diretamente na formação psicológica deste futuro adulto. Todas as manhãs, na vinda para o trabalho, paro num semáforo em que uma moça entrega aquele jornalzinho Metro. Ela é meio gordinha. Mas hoje reparei que ela está grávida. Deve estar com uns 8 meses...E andando firme, com agilidade, para entregar seu jornal à maior quantidade de carros possível. E o melhor: com um sorriso no rosto. Isso me fez pensar em duas coisas: a situação de outras gestantes que também não vivem numa situação fácil como a dela e na imagem do filho dessa mulher. A primeira me deixou um pouco triste...uma vida dura, deixa as pessoas duras também. Pensei na quantidade de crianças que nascem com o sentimento de rejeição ou insegurança. E isso, associado a uma situação financeira ruim, pode levar a caminhos que nós conhecemos bem. Em contrapartida, a segunda me fez surgir um sorriso no canto da boca...o filho dessa moça do Metro já está vivendo a luta da mãe pela sobrevivência dele e dela. Vai ser um lutador. Num relance, já pensei em vários povos...vida sacrificada, luta diária, esforço físico. Cheguei à conclusão de que, ainda que difícil, o importante é ter o sorriso no rosto.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

"Somos o que amamos"

Sou uma pessoa que pára pra pensar em algumas passagens das conversas das pessoas... Fui ao casamento de uma de minhas melhores amigas neste último fim de semana. Na cerimônia, entre uma e outra leitura, o padre soltou uma frase de Santo Agostinho "Somos o que amamos". Claro que ali, naquele contexto, ele se referia muito mais ao casal, à relação humana, mas...fui mais longe. É uma frase muito forte. Você já parou para pensar nisso?