domingo, 24 de agosto de 2008

Bienal do Livro

Ontem fui prestigiar um amigo que estava lançando seu livro na Bienal de 2008. Foi muito legal. Acho que vou escrever um livro até o fim da vida.
Mas, na minha opinião, o melhor foi ver o quanto um evento destes pode ser democrático. Ainda que seja um programa de índio estacionar longe, andar pra caramba, ver aquele monte de stand cheio de gente (há certa dificuldade em comprar um livro), etc., é gratificante ver famílias de todos os tipos e classes sociais andando pelo evento.
Teria várias cenas para exemplicar isso, mas uma me marcou muito: o pai que não tinha cara nenhuma de saber ler, com seus dois filhos abraçados e um deles com um livro na mão. Achei aquilo um exemplo de família e educação. Numa análise rápida, definiria aquelas crianças como potenciais marginais. E eles estavam lá, em busca de um livro. Grande visão do pai.
Eu tinha o preconceito de que certos programas culturais não atingem determinados públicos. Para mim, este foi um grande exemplo de que disseminar cultura é possível sim, é factível sim. Para todas as classes.

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